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CAPA ESPECIAL

O Protagonismo das Mulheres Asiáticas no Brasil

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Jacqueline
Sato

Foto: Pupin+Deleu Styling: Cesar Cortinove

Jacqueline Sato, é atriz, produtora e roteirista que vem transformando a representação das mulheres asiáticas no audiovisual brasileiro. Com mais de 14 anos de carreira, Jaqueline percebeu uma lacuna preocupante: a falta de representatividade asiática na mídia, especialmente em personagens que transcendam os estereótipos tradicionais. Foi dessa inquietação que nasceu o projeto “Mulheres Asiáticas”, um programa inovador que coloca em destaque as histórias reais e inspiradoras de mulheres nipo-brasileiras.

Na entrevista, Jaqueline compartilha a gênese de seu projeto, motivado pela necessidade de visibilidade genuína para a comunidade asiática no Brasil. Ela descreve como o mercado de entretenimento ainda oferece oportunidades limitadas e estereotipadas para atrizes racializadas, o que a levou a criar um espaço onde essas mulheres possam brilhar por suas individualidades e trajetórias, não apenas por estereótipos. “Mulheres Asiáticas” traz uma abordagem plural, com convidadas de várias gerações e áreas de atuação, desde empresárias e atletas a artistas e chefes de cozinha. Ao mostrar a “diversidade dentro da diversidade”, Jaqueline e sua equipe oferecem um vislumbre de como é rica e multifacetada a vivência de mulheres nipo-brasileiras.

O programa vai além das telas: é um movimento. A produção, completamente liderada por mulheres amarelas, quebra paradigmas no cenário audiovisual brasileiro e demonstra o poder da união e colaboração entre mulheres racializadas. Para Jaqueline, essa escolha foi fundamental, pois garante que as narrativas sejam contadas a partir do olhar de quem realmente vive essas experiências, trazendo autenticidade e profundidade às discussões sobre identidade, ancestralidade e racismo.

Durante a entrevista, Jaqueline reflete sobre os desafios que enfrentou para montar sua equipe e desenvolver o projeto, destacando as alegrias e os aprendizados que surgiram ao longo do caminho. Ela também fala sobre o impacto do programa, que tem gerado conversas essenciais sobre a identidade asiática no Brasil, e sua esperança de que a representatividade no audiovisual continue a crescer.

Ao final, Jaqueline compartilha sua visão para o futuro do “Mulheres Asiáticas” e seus próximos projetos, sempre com o compromisso de amplificar vozes e promover uma transformação duradoura na forma como a sociedade brasileira vê e valoriza a diversidade asiática.

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