SAÚDE MENTAL: CARDIOLOGISTA DESTACA HÁBITOS QUE PROTEGEM A MENTE, O CORAÇÃO E O BEM-ESTAR EMOCIONAL
- Redação

- 28 de jul.
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Em um mundo hiperconectado, mas muitas vezes desconectado das próprias emoções, a busca por longevidade com qualidade de vida se torna cada vez mais urgente. Para o cardiologista brasileiro Dr. Ricardo Camarinha (CRM 6338 DF - RQE 9653), três atitudes simples, porém transformadoras, podem manter a saúde mental, emocional e cardíaca em equilíbrio: trabalhar, ler e ensinar.
“As pessoas querem viver mais, mas esquecem que viver com propósito é o que realmente prolonga a existência”, afirma o médico. “A ciência já comprovou que manter o cérebro ativo, ter um propósito claro e se sentir útil pode ser tão vital quanto alimentação equilibrada ou atividade física.”
Mesmo após a aposentadoria, Dr. Camarinha reforça: é essencial não se aposentar da vida. Manter-se engajado em atividades produtivas — mesmo que sem retorno financeiro — como um projeto pessoal, hobby ou trabalho voluntário, estimula a mente, o corpo e o coração.
“Quem para completamente, acelera o envelhecimento do cérebro e do sistema cardiovascular”, alerta o cardiologista.

Leitura: um treino poderoso para o cérebro
A leitura diária também é apontada como um dos pilares mais eficazes para a longevidade. Um estudo da Universidade de Yale revelou que ler regularmente pode aumentar a expectativa de vida em até dois anos.
“Ler é um exercício completo para a mente: estimula novas conexões neurais, fortalece a memória e nos protege da passividade mental que vem com a idade”, explica Camarinha.

Ensinar: um antídoto contra o isolamento emocional
Outro hábito com efeitos profundos é o ato de ensinar. Pesquisas mostram que mentorear outras pessoas aumenta o senso de propósito, reduz o estresse e fortalece o sistema imunológico.
“Ensinar é reafirmar quem somos. Ao compartilhar o que sabemos, não apenas ajudamos o outro — também mantemos viva nossa relevância e autoestima. É uma forma poderosa de envelhecer com dignidade e conexão.”

O perigo da inatividade
A ausência dessas práticas, por outro lado, pode ser prejudicial. O isolamento e a inatividade no período pós-aposentadoria estão entre as principais causas de depressão e declínio cognitivo em idosos. A falta de leitura e o afastamento do convívio social contribuem para esse cenário silencioso, mas alarmante.
Desafio do Dia
Dr. Camarinha propõe três ações práticas com impacto direto na vitalidade física e emocional:
Reative uma atividade que lhe traga prazer — mesmo que por poucos minutos ao dia.
Leia por 20 minutos algo que alimente sua mente e sua alma.
Compartilhe um ensinamento com alguém mais jovem ou que esteja começando uma nova jornada.
“Vitalidade não tem idade. Ela nasce do afeto, da curiosidade e do desejo de continuar relevante. Trabalhar, ler e ensinar são formas profundamente humanas de manter a alma em movimento”, conclui o especialista.



