SOCIAL COMMERCE: A EVOLUÇÃO DAS VENDAS PELAS REDES SOCIAIS COM A CHEGADA DO TIKTOK SHOP AO BRASIL
- Redação
- 17 de jun.
- 3 min de leitura
Waleska Pimenta Bueno, sócia e CMO da Cely, destaca os principais insights que estão transformando conteúdo, influência digital e plataformas sociais em motores de conversão

A experiência de compra está se transformando rapidamente com o avanço do social e-commerce — modelo que une redes sociais, conteúdo interativo e influência digital para impulsionar as vendas. O social commerce já é uma realidade que será impulsionada pelo com a chegada oficial do TikTok.
Segundo Waleska Pimenta Bueno, sócia e CMO da cely, agência especializada em marketing de influência, essa nova fase do varejo digital representa uma mudança profunda no comportamento do consumidor:
"As pessoas não querem mais apenas ver anúncios, elas querem se identificar com quem está mostrando o produto, entender como aquilo funciona na prática e sentir que estão fazendo parte de uma comunidade. O social e-commerce responde diretamente a essa expectativa."
Na prática, o modelo se apoia em quatro pilares: conteúdo interativo, consultoria de compra e prova social e o olhar estratégico sobre micro e nano influenciadores. Lives, vídeos curtos, tutoriais e avaliações em tempo real tornam o processo de decisão mais dinâmico e confiável. Influenciadores — que já têm a atenção do público — tornam-se pontes naturais entre marca e consumidor, apresentando os produtos de maneira autêntica.
1. Compras integradas em plataformas sociais
A experiência de compra está sendo integrada diretamente às redes sociais, sem a necessidade de sair do app. Com o TikTok Shop, por exemplo, usuários podem assistir a um vídeo, ver o produto sendo usado e comprá-lo com poucos cliques. O mesmo vale para o Instagram Shopping e o Pinterest com recursos de compra visual. Isso reduz o atrito e aumenta a conversão.
"O TikTok Shop chega para consolidar um formato que já vinha se desenhando: o entretenimento que vende. E para se destacar nesse cenário, marcas precisarão investir em estratégias de conteúdo consistentes, com criadores que traduzam seus valores de forma verdadeira", afirma Waleska.

2. Influência como motor de decisão
Influenciadores digitais passaram de embaixadores de marca para verdadeiros consultores de compra. Os consumidores confiam mais em recomendações autênticas de criadores com quem se identificam do que em anúncios tradicionais. "Essa influência direta impulsiona vendas, especialmente em lives, vídeos curtos e conteúdos espontâneos", pontua Waleska.
3. Conteúdo interativo e social proof em tempo real
Lives, vídeos com comentários ao vivo, enquetes e tutoriais interativos tornam a jornada de compra mais envolvente. Ao ver outras pessoas comprando, testando ou recomendando um produto, os consumidores se sentem mais confiantes. O social proof (prova social) se tornou uma peça-chave da conversão.
"Com o social e-commerce possuem um papel central na estratégia de vendas. A tendência é que essa integração entre conteúdo, comunidade e consumo continue evoluindo, com cada vez mais ferramentas que reduzem o atrito entre o desejo e a compra", finaliza Waleska.

4. A hora da virada: micro e nano influenciadores no centro da estratégia
Com o TikTok Shop acelerando a fusão entre entretenimento e consumo, torna-se urgente repensar a forma como marcas e agências selecionam seus parceiros de influência. A lógica do "quanto mais seguidores, melhor" já não se sustenta em um ambiente que valoriza autenticidade e conexão real. É hora de olhar com mais atenção para micro e nano influenciadores — criadores que, mesmo com audiências menores, cultivam comunidades altamente engajadas e confiáveis
"Esse movimento exige mais do que planilhas com métricas: pede curadoria inteligente e disposição para cocriar. Envolve especialistas que entendem não só de números, mas de narrativa, cultura digital e comportamento. A cely já entendeu essa dinâmica e nada de braçada nesse novo mar".
Comments