CAPA ESPECIAL

Gaby Cabrini

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Sua presença na TV e nas redes é marcada por looks modernos e fortes. Como você descreveria o seu estilo pessoal e qual é a peça de roupa ou acessório que não pode faltar no seu guarda-roupa?

Pra mim, moda é muito mais do que roupa — é uma forma de me expressar, contar histórias e mostrar as fases da minha vida. Gosto de brincar com estilos, de me reinventar, mas sempre mantendo algo que tenha a ver comigo. Uma peça que não falta no meu guarda-roupa é um blazer oversized — ele é versátil, moderno e tem essa mistura de força e leveza que eu amo.
Um bom par de brincos também transforma qualquer look!

Você transitou do Vem Pra Cá para ser uma das apresentadoras fixas do Fofocalizando. Qual é o maior desafio e a maior satisfação em fazer parte de um programa diário ao vivo que trata do universo das celebridades?

Olha, o Fofocalizando é uma loucura boa! (risos)
Todo dia tem uma novidade, uma história diferente acontecendo — e esse ritmo do ao vivo é o que mais desafia a gente. Eu comecei minha trajetória no SBT como repórter do Fofocalizando, e foi ali que aprendi muito, principalmente sobre a agilidade que a televisão exige.
Depois veio o Vem Pra Cá, ao lado da Patrícia Abravanel, que foi uma experiência muito especial — aprendi demais com ela! Foi uma fase que me deu ainda mais segurança diante das câmeras. Nesse período, voltei novamente para o Fofocalizando e apresentei o programa durante um ano. Hoje sigo no Fofocalizando, no The Voice e no Verão Maior!

Sendo filha de um ícone do jornalismo como Roberto Cabrini, o público inevitavelmente faz comparações. Como você lida com a pressão de carregar um sobrenome tão forte e qual foi a lição mais valiosa que aprendeu com ele sobre a televisão?

Eu entendo que as comparações são inevitáveis, né? Meu pai tem uma história linda na televisão, e eu tenho um orgulho enorme disso. Mas sempre encarei o sobrenome como uma inspiração, não como um peso.
Ele sempre me ensinou que o mais importante é ter verdade no que você faz — seja em uma grande reportagem investigativa ou em um programa de entretenimento.
A lição mais valiosa que aprendi com ele é essa: fazer televisão com propósito, com respeito ao público e com dedicação total. Tento levar isso comigo todos os dias, construindo o meu próprio caminho, com a minha identidade e o meu jeitinho.

Em uma área tão frenética quanto a cobertura de celebridades, o que você faz para "desligar" e encontrar o seu equilíbrio? Quais são os hobbies — como o seu amor por videogame — que a ajudam a recarregar as energias?

Depois de um dia cheio de fofocas, eu preciso desligar um pouco, né? (risos)
Amo ver séries e filmes, jogar videogame, e estar com minha família e meus amigos. Isso me faz relaxar e me mantém com os pés no chão, sem perder a essência.

Junto com a visibilidade vem a responsabilidade!
Eu acho que usar a visibilidade pra falar de temas importantes é quase uma obrigação, sabe?
A gente tá ali com um microfone na mão, com tanta gente assistindo... então é importante ir além do entretenimento.
Saúde mental, violência contra a mulher e autoestima são assuntos que me tocam muito — principalmente quando falamos sobre o universo feminino.
Todo mundo enfrenta grandes obstáculos na vida; temos dias bons e ruins, e tá tudo bem não estar bem o tempo todo. Quando a gente compartilha isso, ajuda outras pessoas a se sentirem menos sozinhas. Se eu puder ajudar alguém a se sentir acolhida ou inspirada, já cumpro o meu propósito!

Falando sobre o projeto DESconstrução, qual é a sua visão sobre a moda atual?

A moda hoje é sobre liberdade. Ninguém precisa seguir um padrão pra ser estiloso — é sobre se sentir bem e se expressar.
E o DESconstrução fala exatamente disso: moda como identidade, não como imposição. Eu amei fazer parte!

Conte-nos um pouco sobre sua experiência com o projeto DESconstrução e o que você vai levar de agregador e inovador para sua carreira e imagem através dele.

Foi uma experiência incrível! Me fez olhar pra moda de um jeito diferente.
Levo comigo o aprendizado de que imagem é atitude — e que a gente pode se reinventar sempre, sem perder a verdade no espelho.