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MAIS DE DUAS DÉCADAS DE ARTE: A ATRIZ QUE CONQUISTOU PALCOS E TELAS

Com uma sólida trajetória no teatro, a artista expandiu seu brilho para a televisão e o cinema, conquistando indicações a prêmios e um reconhecimento crescente.

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Nesta conversa, mergulhamos na jornada dessa profissional dedicada, explorando como sua vasta experiência nos palcos moldou sua atuação na TV, a emoção de integrar o elenco fixo de uma novela das 21h, e o desafio de equilibrar diferentes formatos e linguagens artísticas. Ela também compartilha os bastidores da sua mudança para o Rio de Janeiro e os maiores desafios enfrentados para se manter criativa e ativa em uma carreira tão exigente.


Conheça a seguir as reflexões de uma artista que vê cada projeto como um passo importante em sua consistente trajetória, e que continua a buscar novos desafios e a sonhar com o futuro dos palcos e das telas.

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Você tem uma trajetória sólida no teatro, com mais de 25 anos de carreira e diversas indicações a prêmios. Como essa base teatral influencia seu trabalho hoje na televisão?

O teatro é meu alicerce, minha base, é o lugar onde comecei a atuar e onde mais tive oportunidades de praticar, experimentar, trocar com artistas com quem contracenei e convivi ao longo de todos esses anos e de aprender muito a cada novo espetáculo. Foram 29 desde o início dessa história, em 1998, dentre adultos, infantis e musicais.


Toda essa experiência certamente me traz mais maturidade e um pouco de segurança. Digo um pouco porque os meios são distintos. A atuação no teatro, na TV e no cinema têm suas particularidades. Para aprender mais e me sentir mais confiante atuando em audiovisual, fiz muito cursos e workshops. Foi a maneira que encontrei de praticar para que, quando surgissem oportunidades nesta linguagem, eu estivesse mais preparada.

Depois de tantas participações em novelas e séries, como foi receber o convite para integrar, pela primeira vez, o elenco fixo de uma novela das 21h?

Fiquei muito feliz! Era um objetivo que eu buscava alcançar desde que comecei a investir nesta formação em atuação para audiovisual que mencionei. Então veio forte aquela emoção de alcançar algo desejado. Quando recebi da produtora de elenco a confirmação da aprovação do diretor, comecei a rir e chorar mesmo tempo :-) (-:


Agora estou só curtindo o momento. Tudo tem gosto de novidade e está sendo muito prazeroso fazer parte deste elenco cheio de profissionais e pessoas incríveis. Pro futuro, ficam o desejo e a torcida de integrar muitos outros elencos fixos de excelentes novelas como esta.

Sua carreira inclui desde campanhas publicitárias até indicações internacionais no cinema. Como você equilibra esses diferentes formatos e linguagens como atriz?

Fiz muita publicidade em Minas Gerais. Foi meu primeiro contato com o audiovisual, às vezes como apresentadora, às vezes como atriz, outras como locutora, de VTs comerciais, institucionais, de treinamento e spots de rádio. Com a prática, a gente vai compreendendo as pequenas adaptações de atuação necessárias a cada formato.


Atuando para publicidade ganhei familiaridade com o funcionamento de um set de filmagens. As participações em TV já me trouxeram a oportunidade de construir personagem, mesmo que para a realização de uma única cena. Nos curtas-metragem as experiências se aproximaram mais da atuação para uma novela, o personagem tem uma participação maior na trama e consequentemente, mais elementos para que possamos desenvolver sua personalidade, seus objetivos e seus desafios.


Foi também um curta que me rendeu a indicação a um prêmio internacional. “Prenúncio”, do diretor Felipe Cunha, foi eleito melhor filme no Venice Shorts Film Fest, de Los Angeles, mesmo festival em que concorri como melhor atriz. Recentemente, tive mais uma grata surpresa com outro curta em que atuei. Vou concorrer ao prêmio de melhor atriz em um importantíssimo Festival de Cinema. Nem acreditei quando recebi a notícia! Em breve poderei divulgar.

Você se mudou para o Rio em 2017 e desde então emplacou várias participações em novelas. O que mudou na sua trajetória a partir dessa mudança de cidade?

Foquei no meu trabalho como atriz. Antes da mudança, estava dedicando quase todo meu tempo ao trabalho com produção e isso me desgastou muito. Vim pra cá investir na minha formação em atuação para audiovisual e canto para teatro musical, duas paixões antigas. O investimento no primeiro me rendeu as participações em novelas, séries, dois curtas e agora, o contrato para o remake de “Vale Tudo”. No segundo, espetáculos como “Gabriela – O Musical” no Teatro Dulcina, com os diretores João Fonseca, Nello Marrese e Tony Lucchesi, “Canta Contos” no Theatro Municipal, com o multiartista chileno Francisco Sánchez e a Camerata de Esquina, sob regência do maestro Edvan Moraes e “Dentro do Bosque” (Into the Woods) no Teatro Cesgranrio, com direção de Menelick de Carvalho e direção musical de Tony Lucchesi.


Voltei a produzir para fazer o “Canta Contos”, realizado em parceria com Julio Adrião e seu produtor, Fernando Alax. Atualmente, o espetáculo está aprovado na Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte (LMIC-BH), pela minha empresa, Canastra Real Produções Culturais, para ser realizado na minha cidade natal junto com a Orquestra de Câmara Sesc, de jovens instrumentistas e estamos em busca de patrocínio.

Olhando para os bastidores da profissão, quais foram os maiores desafios que você enfrentou para se manter ativa e criativa ao longo dessas duas décadas de carreira?

Acho que o maior desafio para uma atriz ou um ator se manter ativa(o) na profissão é financeiro. Sempre tive muito apoio dos meus pais. Sem eles, não teria chegado até aqui. Os cachês no teatro, de forma geral, são muitos baixos, assim como na dublagem, por exemplo. Os trabalhos em publicidade sempre me salvaram, mas não há uma constância, uma previsibilidade. Comecei a trabalhar como produtora, no intuito de seguir ativa como atriz, fazendo meus próprios projetos.


Sou formada em Publicidade e em Jornalismo, uso o que aprendi nestes cursos em freelas eventuais e no trabalho da minha empresa, junto com meu sócio. Sempre cuidei de toda a parte de produção, da inscrição dos projetos nos editais à sua execução e prestação de contas. Também cuidava da comunicação e divulgação dos espetáculos, mas, acumulando tantas funções, eu acabava sacrificando meu tempo de dedicação ao meu maior interesse e prazer, a atuação.


Depois de 10 anos nesse batidão, em que produzimos nove peças de teatro, um curta metragem e um circuito cultural em quatro cidades durante quatro anos consecutivos, consegui tirar um ano relativamente sabático e vim para o Rio de Janeiro pela primeira vez, em 2015, estudar e assistir todas as peças que eu conseguisse fazer caber na agenda e no bolso 😊 Neste período, vi que era possível ficar entre Rio e Minas, parando onde tivesse trabalho. No ano seguinte, voltei para BH para produzir e atuar em um novo espetáculo. Quando acabou o projeto, decidi me lançar no desafio de me mudar de vez e cá estou.


Essa aposta teve muito a ver com os desafios para me manter criativa na carreira. Queria experimentar trabalhar com outras pessoas, conhecer novos artistas, assistir a uma diversidade maior de espetáculos, de tipos de produções. Tudo isso é alimento para nossa criação.

Com tantos anos de atuação e produção no teatro, há planos de voltar aos palcos em breve, mesmo com a rotina intensa de gravações na TV?

Sim! Além do projeto “Canta Contos” em BH, que citei anteriormente, em parceria com o Sesc Palladium, estou em uma nova empreitada com Julio Adrião e Fernando Alax, junto com a atriz e diretora Florencia Santángelo. Vamos montar o espetáculo “Levada”, sobre uma mulher que descobre sua verdadeira história durante seu processo de psicanálise, com episódios de violência contra a mulher e a criança, passando da negação do sofrimento ao acolhimento da dor. O projeto foi inscrito no edital do Sesc Pulsar e está aprovado na Lei do ISS do Rio de Janeiro. Desejo realizá-lo há alguns anos e creio que finalmente chegou a agora dele sair do plano das ideias e se concretizar. Estou confiante.

O que esse papel em Vale Tudo representa na sua carreira até agora? Você enxerga como um ponto de virada, uma conquista, ou mais um passo dentro de um caminho que você construiu com consistência?

Vejo como um pouco dessas três coisas. Um ponto de virada devido à abrangência da novela e ao reconhecimento que chega com ela. Uma conquista, por ter alcançado um objetivo almejado e mais um passo dentro de um caminho que venho construindo porque, depois de quase 25 anos nessa profissão, sei que uma carreira artística não é feita de um trabalho só. Essa novela vai se somar a cada projeto realizado até aqui, aos próximos que virão, a muito suor, muita luta e perseverança.


 
 
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